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O Futuro da IA nas Operações de Cobrança e Recuperação de Crédito: Promessa x Custo x Resultado

  • Foto do escritor: Revolution Software
    Revolution Software
  • 14 de abr.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de abr.



O Futuro da IA nas Operações de Cobrança e Recuperação de Crédito: Promessa x Custo x Resultado


Muito se fala sobre Inteligência Artificial. Os grandes portais exaltam, os gestores adoram ouvir sobre o tema, e ninguém quer ficar para trás. Mas quando o assunto é cobrança e recuperação de crédito, o uso de IA precisa ser analisado de forma ortodoxa, com lente fria e foco em resultado.


Neste artigo, vamos falar sobre os limites, o potencial e o papel real da IA dentro de uma operação de cobrança. Spoiler: ela é poderosa, mas não faz milagre. E muitas vezes, um bom menu inteligente pode ser mais eficaz do que um bot caro que fala bonito e converte pouco.


IA não é solução universal


Sim, a IA pode gerar uma experiência melhor, identificar padrões, automatizar conversas e prever comportamentos. Mas isso é suficiente para aumentar a recuperação de crédito? Nem sempre.

Dependendo do público e da etapa da cobrança, um simples menu interativo com base em dados de comportamento pode ser mais efetivo do que uma IA generativa. O que importa é a fricção correta na jornada do inadimplente.

Um exemplo clássico: o devedor já conhece a empresa, sabe que deve, e quer resolver. O que ele precisa? Agilidade para emitir um boleto, gerar um pix ou negociar no cartão. Nesse caso, menos conversa e mais solução é o caminho mais eficaz.


IA custa dinheiro. E não é pouco.


Outro ponto crítico: IA é cobrada por interação. Quanto mais conversa, mais caro fica. E nem sempre a conversa é sinônimo de conversão.

Portanto, colocar IA em toda a jornada sem um plano claro de ROI pode virar um buraco sem fundo. As decisões precisam ser orientadas por dados: vale a pena pagar R$ X por interação com IA se ela não gera retorno claro em promessas ou pagamentos?


IA deve servir à operação, não ser o centro dela


Na REVO360, acompanhamos de perto diversas operações e aprendemos algo fundamental: a tecnologia é meio, não fim. Se o dashboard de gestão mostra que o mailing priorizado com IA não está gerando promessas, pedidos de boleto, pix ou parcelamentos, então a inteligência foi mal aplicada.


Um bom sistema deve permitir testes, comparações e ajustes rápidos. IA que não se adapta ao que está acontecendo em campo é IA que gera custo, não resultado.


IA centrada no cliente: a única que funciona de verdade


Outro ponto essencial é que a IA precisa ser centrada no cliente. Isso significa respeitar preferências de contato, evitar excesso de ligações, escolher o canal mais apropriado e melhorar a experiência do cliente (CX).


Cobrança que incomoda demais perde credibilidade. Por isso, a IA precisa entender o perfil do inadimplente e atuar com empatia e inteligência. É possível automatizar sem perder o toque humano, desde que o foco esteja na jornada do cliente e não apenas na tecnologia pela tecnologia.


A métrica que importa: PDD


Se a PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) do contratante — especialmente de instituições financeiras — não está caindo, algo está errado. Pode haver muita IA, muito discurso bonito, mas o inadimplemento continua.


Uma operação de cobrança com IA e sem pagamento, nada será. Aliás, será apenas barulho, "como um símbolo que retine ou um sino que ressoa".

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o bronze que soa ou como o símbolo que retine." – 1 Coríntios 13:1

Conclusão: o futuro é inteligente — mas precisa fazer sentido


Sim, a IA tem poder transformador. Ela gera engajamento, encanta os contratantes, cria experiências fluidas e pode impressionar com métricas bonitas.

Mas sejamos francos: se no final do dia o cliente não pagar o boleto, nada disso serve para muita coisa.


Cobrança é grana no caixa. É eficiência com pragmatismo. E, por isso, a tecnologia precisa servir a esse objetivo — e não ser o centro da operação.

A Inteligência Artificial pode (e deve) ajudar, desde que aplicada com estratégia, visão de ROI e consciência dos custos e da maturidade da operação.


A REVO360 está pronta para os dois cenários — seja para impulsionar sua operação com IA de última geração, seja para escalar com soluções inteligentes, práticas e sustentáveis.


Fale com a gente e descubra qual o próximo passo mais inteligente para a sua operação.


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